A Estrada de Ferro Bahia-Minas

A Estrada de Ferro Bahia-Minas, com 548 km de extensão, foi construída no final do século XIX por decreto do Imperador D. Pedro II, com a finalidade de proporcionar a Minas Gerais uma saída mais curta para o mar, aproveitando a trilha natural que se abria através dos vales Mucuri e Jequitinhonha, e o potencial do porto de Caravelas no extremo sul da Bahia. Começou a ser aberta em 1881, ligando Caravelas, no litoral baiano, à serra de Aimorés, na divisa com Minas Gerais.
Caracterizada basicamente pelo setor agrícola, a região teve uma ascensão principalmente em função da produção de milho e feijão e, posteriormente, da produção de café e extração de madeira. A ferrovia assumiu um papel determinante no crescimento da região, tornando-se ainda o elemento direcionador da expansão física das cidades em seu entorno.
No ano de 1924, a Estrada de Ferro Bahia Minas foi inaugurada em Novo Cruzeiro, trazendo para a região o caminho para o progresso. Abriu horizontes, perspectivas de vida, vilas e cidades. Com ela vieram as escolas, ideias novas, a ampliação do comércio e o incentivo à agricultura, pois era também um transporte de cargas. A ferrovia ligava a região, ao mar, ao comercio, ao mundo. Foi durante décadas o único meio de transporte ao alcance das classes menos favorecidas.
Caracterizada basicamente pelo setor agrícola, a região teve uma ascensão principalmente em função da produção de milho, feijão, alho, e posteriormente da produção de café e extração de madeira. A ferrovia assumiu um papel determinante no crescimento da região, tornando-se ainda o elemento direcionador da expansão física das cidades.
Com o advento do automobilismo, o governo começou a priorizar as estradas de rodagens, que foram construídas em todo o país, e as ferrovias foram entrando em decadência, destinadas apenas para o transporte de grandes cargas.
No ano de 1966, com a desativação da Estrada de Ferro Bahia-Minas, deixou-se de ouvir o apito poético e até mesmo o tinir do sino nas estações.
As lembranças que se tem, além daquelas que estão na memória dos que viveram naquela época, são os ainda existentes conjuntos arquitetônicos que constituem o patrimônio cultural da linha férrea: as estações, as casas dos agentes, os pontilhões, as caixas d’agua, as oficinas, as casas dos truqueiros e a máquina nº 01, que se encontra exposta na Praça Tiradentes em Teófilo Otoni.

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